Desde que o europeu colonizou o Brasil a população nativa foi vista como inferior e foi marginalizada e explorada, essa relação de opressão é perpetuada até hoje. Os interesses do homem branco, historicamente, são executados acima da vontade e da necessidade dos povos indígenas. Por exemplo, em junho de 2016 uma relatora da ONU denunciou ataques de jagunços contra uma comunidade Guarani- Kaiowá, esses índios estavam em uma área declarada como território indígena mas que ainda não foi delimitada e por isso fica a mercê dos interesses exploratórios de latifundiários Pode-se destacar que o Brasil é um dos únicos países que ainda tem remanescentes de sua população original e isso deveria ser valorizado, afinal há um povo com uma cultura muito rica e diversa em território nacional. Contudo, essas populações são , constantemente, obrigadas a abandonarem suas tradições para se inserirem na sociedade. As aldeias indígenas não têm a tradição de trocas monetárias mas o resto da população vive baseada em trocas monetárias, esse choque cultural prejudica os índios. Se os indígenas tentam entrar no mercado de trabalho só conseguem subempregos devido seu estudo formal precário e se eles tentam viver em suas comunidades enfrentam o problema de falta de espaços demarcados. Ao índio deve ser assegurada a liberdade de ficar em sua comunidade e receber estudo formal para se ele desejar se inserir no mercado de trabalho. Para isso a população deve pressionar, por meio de protestos e abaixo assinados, as autoridades para demarcar os territórios indígenas e punir os jagunços e mandantes de ataques contra os índios. Ao mesmo tempo em que a lei de diretrizes do ensino, de 1996, que prevê a obrigatoriedade do Estado de fornecer escolas para a população, deve ser cumprida, por meio do fornecimento de ensino fundamental e médio para as populações indígenas.