Nas miríades da contemporaneidade brasileira é comum a aparição de notícias que envolvam problemas agrários relacionados aos índios; visto que suas origens possuem uma herança história de exploração e grande exclusão desde a colonização do país pelos portugueses, onde o nativo era considerado uma figura primitiva e de fácil acesso aos interesses individuais e capitalistas do homem branco. A princípio, é possível observar em meio a comunidade o modo em que a população enxerga a cultura indígena, considerando-a um atraso social e excluindo os índios até mesmo de serem representantes de seu próprio povo na atual bancada ruralista brasileira, desprezando o fato de terem a sua tradição e também poderem exercer papéis importantes na sociedade. Confirma-se, assim, a inexistência de apoio à sua cultura pelos integrantes civis. Nesse passo, a falta de crédito dado a esse povo reflete nos atuais conflitos de má distribuição ou invasões de terra, levanto esse ponto ao alto índice existente no Brasil de violência no campo e a tomada de territórios habitacionais de povos inocentes, causando diversas mortes e levando muitos índios a serem povos sem-terra. De tal maneira é imprescindível a necessidade de reestruturação na política indígena brasileira que visa uma reforma agrária justa aos “filhos da terra”, tal como estabelecer um maior contato entre a realidade urbana e a indígena na educação, promovendo debates e criação de depoimentos didáticos em relação ao índio atual, além de incrementar a inclusão obrigatória de representantes indígenas na bancada ruralista para melhores decisões de redistribuição de terra em prol de um futuro mais igualitário entre culturas no Brasil.