O povo indígena, o qual teve sua cultura reprimida e seu povo dizimado pelo homem branco, hoje luta pela prevalência de seus membros e costumes. Muito já foi conquistado, porém, a muito a ser reivindicado, visto que a violência contra índios e a perda de terras indígenas para grandes empreitas cresce gradativamente. O modo de vida e as crenças indígenas estão altamente ligados a natureza, ela é necessária para a sua subsistência por meio da caça e muitas vezes para rituais religiosos, posto que diversas tribos a consideram sagrada. Sendo assim, por em risco o ambiente natural em que eles vivem é por em risco seus costumes, e por conseguinte suas vidas. O maior fator do desmatamento das terras indígenas é a liberação da sua exploração para fins lucrativos, destinando-as a agropecuária, madeireiras e mineração. Além disso, há garimpos clandestinos que frequentemente invadem tais terras, violentando as tribos locais, e como muitas vezes acontece em mata fechada, esses acontecimentos nem sempre vem a público. A constituição de 1988 formaliza o direito dos índios sobre essas terras, contudo, como FUNAI, órgão responsável por assegurar esses direitos, vem perdendo muito recurso e o interesse monetário é constantemente posto a frente do interesse das minorias, essas leis encontram dificuldades para serem executadas no Brasil inteiro. Visto isso, é necessária a implementação de um tribunal indigenista próprio para tratar dessas questões e garantir que a lei seja cumprida. Também é válido o aumento, por parte do Estado, do recurso público destinado a FUNAI, para que ela possa expandir sua área de atuação, garantindo que mesmo em áreas remotas, o povo indígena tenha seus direitos respeitados.