Título da redação:

Constante luta indígena

Tema de redação: A questão indígena no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 10/11/2016

O progresso roda constantemente sobre duas engrenagens. Faz andar uma coisa esmagando sempre alguém.” A frase do escritor e pensador francês Victor Hugo, exprime a ideia que junto ao avanço da sociedade há sempre um fato que remete ao regresso, como a falta de respeito e leis eficientes para o povo indígena, os donos originais do Brasil. Analisando a atual conjuntura, nota-se que os indígenas por serem minoria, tanto populacional, quanto na representatividade governamental, sofrem com o progresso brasileiro que os excluem e lhes roubam direitos. Deveras, é fato que o povo indígena é injustiçado, e não possuem seus poucos direitos respeitados e ainda são silenciados de maneira covarde em muitas regiões do país. Nesse contexto, é evidente o genocídio acometido contra os indígenas, principalmente na zona rural do país na luta por terras com fazendeiros. Um bom exemplo é a questão das reservas, que não são respeitadas pelos exploradores, como no caso da Raposa Serra do Sol, reserva indígena em Roraima que foi ocupada por infratores da Lei (não -indígenas) e originou confronto de grande porte mais recente do país. Desta forma, é evidente que mesmo com a Funai e outros órgãos que auxiliam e defendem os índios é desafiadora a situação indígena. Entende-se, diante do exposto, a real necessidade de ações governamentais que garantam que o Estatuto do Índio seja realmente respeitado por todos, todavia, esse povo é sobrevivente e real dono das terras brasileiras, de acordo com a história. Segundo ideia do poeta Oswald de Andrade,” debaixo de uma chuva o português vestiu o índio; que pena, se fosse uma manhã de sol o índio teria despido o português”, tal poema aborda uma situação imaginária em que a cultura do índio predominasse sobre europeia, seria realmente o mais justo , porém , não acontece e nem aconteceu. Nesse viés, também faz necessária à garantia igualitária a educação e a todos outros direitos básicos nas aldeias respeitando as tradições e línguas locais , não deixando assim nem a cultura nem a língua morrer.