Os indígenas brasileiros enfrentam dificuldades ao enlace cultural, muitas vezes desrrespeitados pela invasão de suas terras e o tamanho desfavorecido para a autossuficiência. Porém, não se trata de um problema atual. Ao decorrer da história, esses grupos foram excluídos e considerados “impróprios” ao Novo Mundo. Explicitando, no início do processo colonial, estima-se a existência de aproximadamente 5 milhões de índios no território. No entanto, em decorrência do expansionismo português e a escravização, tornaram-se marginalizados e escassos. É evidenciado pelos dados atuais: são registrados apenas 0,05% do grupo pela população brasileira, segundo o senso de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Destarte, foram incorporados medidas afirmativas para combater indiscriminação ética e racial com o acesso à educação, saúde, empregos, além das demarcações territoriais (TIs) para que haja o reconhecimento cultural. De tal maneira, apesar da constitucionalizada, juntamente, com a Fundação Nacional do Índio (Funai), essa legislação, prevista no artigo 231, não foi efetivada. Deste modo, é necessário atenção das autoridades jurídicas e executivas para da não deixar o problema social esquecido novamente. De tal forma, é essencial que o Ministério da Cultura, concomitantemente com o Ministério da Integração Nacional e a Funai se unam com o objetivos simples: as demarcações das terras indígenas, para que, assim, possa se estabelecer uma melhor qualidade de vida dos próprios e que haja vista a preservação cultural dos indígenas.