No século XIX com a primeira fase do romantismo brasileiro, o índio era concebido como herói nacional, no entanto, contemporaneamente esses povos encontram vários desafios quanto a sua alteridade. Tendo consequências na perda cultural, essa que tem como causa os interesses econômicos em terras indígenas. Ao desembarcar das caravelas portuguesas em 1500, deu-se início a depreciação da cultura indígena, pois o olhar etnocêntrico dos europeus não conceberam a identidade desses povos. Fato esse percebido na atualidade, haja vista que a mídia os coisificam, logo, não tendo a sua representatividade garantida. Criando estereótipos irreais da realidade, dificultando o respeito a sua cultura pela população. Além disso, de acordo com dados do portal de notícias G1.com cerca de 34 % das terras indígenas, têm-se o interesse de multinacionais do setor de mineração, para a implantação de garimpos , esses que contamina a fauna e a flora. Dessa forma, os índios estão sendo expulsos de suas terras garantidas pela constituição cidadã de 1988 e, consequentemente vão para as cidades, na qual, não têm estruturas para abrigá-los, sendo forçados a mendicância. Assim sendo, a fim de ter a identidade dos povos nativos brasileiro salvaguardadas, faz-se necessário que a Funai em parceria com o ministério da justiça amplie a fiscalização das terras indígenas já demarcadas, por meio de monitoramentos frequentes, para que os interesses das mineradoras sejam combatidas. Outrossim, o ministério da educação (MEC), em conjunto com os municípios e estados solidificar o ensino da cultura dos povos nativos. Desse modo, a exclusão e o déficit de conceber o índio em suas diferentes realidades será combatido.