Segundo o pensador e filósofo chinês Confúcio, a cultura está acima da diferença da condição social. Observemos que os povos indígenas são descriminados no Brasil pela sua condição social, sendo que trazemos vários dos seus costumes para o nosso cotidiano. Visto que, antes da colonização do Brasil, os índios já habitavam as terras brasileiras e com as trocas de mercadorias entre os indígenas e os portugueses, espanhóis e franceses, observávamos um auxílio mútuo. Os indígenas comercializavam o pau-brasil com os povos que embarcavam no Brasil em troca de espelhos, machados, facas e outros. A História nos mostra que com o decorredor do tempo, houve a miscigenação entre os portugueses e os índios, mas também ocorreu a escravidão e o genocídio do povo indígena, em decorrência da nossa ambição e sede por poder e ouro. Na atualidade, observamos que ainda está presente a descriminação e o nosso egocentrismo em relação ao povo indígena, sendo que trazemos a cultura indígena para o nosso dia-a-dia. Se racionalizarmos, o Brasil contemporâneo e o Brasil do Século XV são o mesmo Brasil no quesito de direitos e respeito mútuo, mas para nos unir, temos que aprender a ler a História do Brasil com outros olhos e ver que a cultura indígena está presente cada vez mais na atualidade, como por exemplo, tratamentos com ervas, alimentos, ferramentos, rituais, religiosidade, linguajar e, principalmente, compreender que a época da colonização brasileira, do genocídio e da escravidão passaram a mais de 500 anos e que não podemos e não devemos mais descriminalizar os povos indígenas pela sua condição social. A FUNAI, outras instituições sociais e nós estamos que estar presentes para auxiliar-los e ajudar o povo que deu ao Brasil contemporâneo tantos frutos.