A Terceira Revolução Industrial, iniciada em meados do século Xx e que continua na atualidade, modificou e segue transformando o mundo. Com a criação de novas tecnologias, o homem conseguiu facilitar sua vida, possibilitando maior eficiência no fluxo de pessoas e mercadorias, bem como maior velocidade do fluxo de informações, o que caracteriza a globalização. Porém, percebe-se que o relacionamento familiar vem sendo afetado negativamente por tais evoluções, uma vez que as pessoas deixam de viver em conjunto com os presentes fisicamente para se manterem conectadas com quem está distante. Dentre os principais desafios do relacionamento familiar, destaca-se a convivência propriamente dita. Ao irmos a um restaurante e observarmos ao redor, a quantidade de mesas nas quais as pessoas sequer interagem entre si é grande, uma vez que optam por usarem seus celulares. É sabido, também, que isso ocorre, inclusive, dentro dos lares; o isolamento nos cômodos ou até mesmo a presença física no mesmo local, porém, a distração causada pelos aparelhos tecnológicos impede a interação entre os familiares. Acresce aos desafios o combate ao vício, sobretudo dos jovens, pelo uso de celulares e computadores. Seja para o lazer ou para a comunicação, sabe-se que a maioria dos adolescentes que possuem smartphones encontram dificuldades de suspensão do uso, o que prejudica o desempenho nas escolas e faculdades, bem como atrapalham-os de executar simples tarefas simples tarefas de casa. Por conseguinte, muitos pais punem seus filhos, o que gera conflitos, prejudicando, portanto, a manutenção de um bom relacionamento familiar. Visto que, apesar dos muitos benefícios, a tecnologia acaba atrapalhando o convívio familiar, faz-se necessário que as escolas ofereçam palestras educativas sobre a necessidade da preservação do relacionamento familiar para o crescimento de todos os membros do lar. Além disso, as famílias devem educar as crianças para que essas cresçam sabendo os limites do uso das tecnologias e aprendam a importância do convívio e valorizem a interação entre pessoas que vivem sob o mesmo teto, evitando, pois, eventuais problemas futuros.