A Terceira Revolução Industrial fez profundas alterações no campo tecnológico. Isso, acarretou em várias modificações no meio social, especialmente, nos relacionamentos familiares. Eis, o surgimento de uma nação atônita e ignorante quanto ao uso exacerbado das novas tecnologias. A princípio, a ferramenta de destaque das novas formas de comunicações é a internet ancorada, principalmente as redes sociais e smartphones. Tais utensílios, é sinônimo de informação, exposição, marketing, crimes cibernéticos, cyberbullying, em contrapartida, há famílias que utilizam essas ferramentas para aproximarem-se de pessoas distantes, mas acabam descuidando do vínculo com os mais próximos, no entanto, há outras que conseguem estreitar seus laços. Presentemente, o modo de como cada família usa a internet pode refletir no próprio funcionamento do contexto familiar. É oportuno reconhecer, portanto, que os meios apresentados são deploráveis em algumas circunstâncias, sobretudo quando usados sem limites pelas crianças. Tal inciso, torna-se cada vez mais agressivo ao passo que, os pais proporcionam um tablet para o filho brincar com o intuito de encerrar um conflito, une-se a essa questão, o fator saúde singularmente a obesidade, resultado das horas passadas diante do computador ou vídeo game, análogo a esse argumento, é possível mencionar a perda das funções cognitivas em decorrência das ágeis informações. Ora, o ser humano apropria das diversas tecnologias e as inserem no cotidiano de acordo com o seu interesse, ignorando suas mazelas. Nessa ótica, é visível que as fronteiras entre o mundo real e o virtual estão cada vez mais indefinidas. Em vista de sanar essa problemática, é imprescindível que os pais estabeleçam regras e limites para seus filhos na dimensão do que seja necessidade e vaidade técnica e, por tabela, a escola deve criar uma disciplina que trabalhe a desenvoltura tecnológica. Ora, são cenários distintos, mas que corroboram para inibir tal efeito. Logo, em vista das soluções expostas e objetivando coibir a mazela em questão, é perceptível o apoio da população e do Estado. É crucial, portanto, que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em parceria com a Assistência Social dos municípios designe palestras com especialistas estimulando a maturidade e convívio familiar, por outro lado, é imprescindível que as secretárias de turismo e saúde criem espaços artísticos, esportivos, cinematográficos e academias ao ar livre, afim de estabelecer uma sociedade funcional e criativa. Dessa forma, o conceito de união familiar não será extinto, pelo contrário, reavaliará seus laços.