Na contemporaneidade é percebido, devido a maior importância do meio virtual em relação ao interpessoal, uma fluidez das relações, tornando-as, portanto, superficiais. Com o advento desse mundo virtual, os vínculos familiares também foram afetados e, devido ao seu caráter formador de novos cidadãos, é fulcral que haja discussões acerca de como isso pode afetar a futura geração. Sabe-se que, na vida dos jovens, o uso de redes sociais tem um cunho de autoafirmação e identitário, contudo, a falta de diálogo com a família pode resultar, em casos extremos, no suicídio, tal situação é representada na série americana “13 Reasons Why”. Por isso, a discussão acerca desse assunto é de caráter emergencial, e, para ser eficaz, é fulcral acompanhar a vida social, mostrar interesse e não julgar, afinal, a geração atual é cada vez mais pressionada devido ao excesso de informações e exposição online. Assim, apesar de os filhos precisarem de atenção mediante ao uso da internet, é comum, em decorrência do e-mail, WhatsApp, que os responsáveis estendam seus afazeres de trabalho, em casa e, desse modo, contribuem para o enfraquecimento da relação familiar. Por isso, é fulcral o engajamento de ambas as partes, e estabelecerem horários para haver as antigas, porém necessárias, reuniões em família. Destarte, o enfraquecimento do vínculo familiar tem estreita relação com a ideia de estar online. Contudo, apesar de ser positivo em relação ao mundo globalizado, tem sido um obstáculo quanto ao relacionamento interpessoal. Para mudar tal situação, faz-se mister que a família resgate valores antigos como: reuniões em família, piqueniques de modo a fortalecer tais laços e criar um ambiente de confiança. Assim como é necessário que a mídia incentive em novelas e propagandas, interações pessoais que ultrapassem o uso da internet.