Com a Terceira Revolução Industrial, iniciada a partir dos anos 1990, o uso do computador e da internet se popularizou, proporcionando grandes mudanças nas relações familiares e no comportamento social. A substituição das cartas pelo e-mail, a criação de chats virtuais e o telefone móvel facilitaram a comunicação entre pessoas de todo mundo, e mais tarde, com o desenvolvimento das redes sociais, como o Facebook, Twitter, Instagram e a invenção dos smartphones, houve uma nova revolução na aérea da comunicação, e a tecnologia passou a monopolizar a atenção das pessoas. Aliás, no mundo virtual com a linguagem atraente, a velocidade que a informação se espalha, mais a infinidade de aplicativos disponíveis, o celular, principalmente, passou a acompanhar os indivíduos em todos os lugares. Na hora da refeição que costuma ser o horário em que todos os membros da família estão presentes, para que assim possam conversar uns com os outros sobre o dia de cada um, acaba acontecendo que ao invés de dialogarem, uma mão fica no talher, e a outra no celular, e a conversa entre eles não é iniciada. Assim, essas várias possibilidades a mão acabaram tomando conta das relações familiares. Logo, todos os membros de uma família e até as crianças, que ainda nem aprenderam a falar já estão inseridas no contexto tecnológico, podendo acarretar diversos problemas futuros, como obesidade, privação de sono, dificuldade em fazer amizades e principalmente o diálogo entre pais e filhos. Diante do exposto, portanto, é certo que não podemos viver às margens da tecnologia, pois a base de qualquer relacionamento são as conversas olho a olho, abraços e carinhos. Desse modo, o Governo Federal deverá promover palestras incentivando o uso equilibrado da tecnologia para aproveitarmos as facilidades que ela nos proporciona sem nos tornarmos dependentes. Por fim, cabe aos pais a função de fiscalizar e restringir o uso excessivo e dispor de tempo para a integração familiar, como também eles devem se perguntar se não estão usando demais os seus aparelhos, pois não adianta nada impor regras aos filhos e dar mau exemplo.