Há muitos anos a tecnologia vem avançando e melhorando cada vez mais, possibilitando a expansão da informação e da comunicação. Entretanto, apesar de muito vantajosa, a tecnologia também diminuiu as relações interpessoais, tornando desafiador as relações, principalmente no que tange às famílias. Ocorre que o uso exagerado e sem limites dessa grande inovação, pode acarretar consequências para as pessoas e sociedade, sendo importante a conscientização e equilíbrio sobre o tema. As novas tecnologias são um meio de entretenimento e informação, porém no âmbito familiar ela se tornou um desafio no que se refere às relações. Fica claro perceber que a grande dificuldade que a tecnologia impôs foi a manutenção do diálogo. As pessoas já não se prendem mais as conversas longas, por isso, em casa se tornou rara a reunião em família, sem que alguém não esteja conectado a algum dispositivo móvel. As crianças, por exemplo, já não querem mais sair de casa, preferindo ficar dentro de um quarto conectado, jogando com algum amigo virtual. A maior consequência dessa alienação é sem dúvida o distanciamento e a falta de intimidade. As pessoas estão se afastando, os pais dos filhos, os filhos dos seus irmãos e o marido de sua esposa. As famílias estão se perdendo na tecnologia, nas redes sociais e estão esquecendo de ter mais amigos “físicos” que virtuais, estão deixando de lado as velhas histórias dos avós, estão parando de se conhecer de verdade. A sociedade está perdendo o que é mais humano, que é o diálogo, como disse Albert Einstein: ”Tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassa a nossa humanidade”. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas, as famílias devem impor limites, estipulando horários para o uso da Internet ou das redes sociais e separando um momento para as conversas, por exemplo, fazendo refeições juntos. As escolas deveriam fomentar o debate sobre o tema, demonstrando através de palestras a importância de equilibrar a vida virtual da vida real e com as crianças, deveriam sempre estimular jogos lúdicos, que possam trabalhar melhor a parte cognitiva e motora. Sendo assim, tais medidas, muito embora não acabem de vez com a problemática do uso exacerbado, podem pelo menos amenizar a situação e melhorar a relação, não só familiar como social.