Durante a década de 1970, após a Terceira Revolução Industrial, o acesso da população aos aparelhos eletrônicos e as outras mídias foi amplamente facilitada. Atualmente, não é mais incomum encontrar famílias inteiras conectadas em redes sociais e com olhares fixos nos seus respectivos monitores. Porém, sem a devida atenção de pais e responsáveis, o uso excessivo destes dispositivos por acarretar em alguns problemas no ambiente familiar, e no pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes. Segundo o sociólogo Emile Durkheim, família pode ser considerada com um fato social. O indivíduo é coercitivamente imposto a um grupo de pessoas, no qual será criado, educado e preparado para exercer o direito de cidadania. Porém, é notável a utilização de tablets e smarthphones por variados membros de uma família, de diferentes faixas etárias, substituindo o afeto e o dialogo parental por interações e relacionamentos rasos, através de monitores, com indivíduos desconhecidos ao longo do mundo. Em um cenário bucólico, ao redor de uma mesa de jantar, pais, mães e filhos se encontram vidrados em seus respectivos dispositivos, consumindo informações cada vez mais rasas e de qualidade duvidosa. Interações fundamentais como o pai perguntando ao filho como foi o dia na escola, são substituídas por “selfies”, que tem como destino certo as redes sociais, aonde serão postadas através de legendas superficiais e clichês. Portanto, se faz necessário um alerta sobre o relacionamento familiar, em face do desafio causado pelas novas tecnologias. Os Ministérios da Educação, através de suas respectivas secretarias municipais e estaduais, podem organizar aulas especiais e palestras, com o auxílio de professores e diretores. Esses conteúdos seriam expostos a alunos, pais e responsáveis, gerando um debate sobre o problema e conscientizando os mesmos.