O capitalismo surgiu na Europa, no inicio da idade moderna, visando o lucro e a expansão industrial. Através desse período a tecnologia começou a se inovar e propagar-se pelo mundo até os dias atuais, chegando as famílias brasileiras que estão enfrentando problemas de convívio familiar advindo das novas tecnologias. Nesse contexto, a era digital está inserida em todos os setores da sociedade, é comum observar-se nas ruas ou locais públicos, pessoas ligadas a celulares, computadores ou tablets. É inegável a dependência da tecnologia, seja no intuito de trabalhar, estudar ou simplesmente pelo prazer em gastar horas em uma rede social, vendo vídeos no Youtube ou trocando mensagens pelo Whatsapp. Ademais, as famílias do século passado utilizavam seu tempo livre com diálogos entre os membros familiares e as famílias desse século substituem esses momentos de interação por horas assistindo TV, desprezando a prosa, assim intensificando o distanciamento entre pais e filhos, contribuindo para uma sociedade conectada virtualmente, porém desconectada socialmente. A compositora Libby Larsen disse: "O grande mito do nosso tempo é que a tecnologia é comunicação", essa logica ilustra a ideia de que a comunicação é prioridade, e precisa ser estabelecida nas famílias brasileiras, adotando princípios saudáveis de convívio, como o interesse dos pais pela educação dos filhos e dos filhos pelo trabalho dos pais, uma curiosidade mútua que deve existir para a intimidade entre ambos se tornar frequente. Medidas são, portanto, necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação deve subsidiar em parcerias com escolas a distribuição de cartilhas incentivando a interação familiar e induzindo os pais a passarem mais tempo com os filhos, utilizando brincadeiras do passado, como jogos educativos ou feitos ao ar livre. Outra medida é o Ministério Público, veicular na TV campanhas com informações dos benefícios da convivência familiar na formação de filhos saudáveis, usando a tecnologia com moderação.