Título da redação:

Efeito borboleta

Proposta: Os desafios do relacionamento familiar no contexto das novas tecnologias

Redação enviada em 22/08/2017

Com o descobrimento da eletricidade em 1832 e sua imediata aplicação no setor comercial em 1836, as formas de interação social vêm sofrendo alterações. Dessa maneira, a postura de muitos brasileiros frente aos novos dispositivos, no contexto atual, corrobora com o surgimento de problemáticas que persistem ligadas intrinsecamente a realidade do país, seja pela falta de controle familiar, seja pela necessidade do auxílio educacional. Para a nova geração do século XXI, o uso da tecnologia se tornou inerente as atividades do cotidiano. Por ser indispensável, os equipamentos passaram a ocupar as mesas de estudo, trabalha e, eventualmente, de jantar. Sob tal ótica, é indubitável o nível de superficialidade com o qual a população estabelece suas “amizades” e mantém seus vínculos familiares. Destarte, é evidente a decrescente autoridade imposta pelos pais em consequência da liberdade e falta de interação familiar dentro dos lares. Nessa perspectiva, o aprendizado proveniente dos pais fica em segundo plano no contexto educacional. Outrossim, devemos destacar o efeito borboleta gerado com a questão abordada. Analisando a dimensão por um prisma estritamente temporal, a educação dentro de casa- dada aos jovens servirá, em boa parte, para guiar a geração seguinte e assim por diante. Assim, em alguns anos a hierarquia pais e filhos terá seu valor reavaliado. Portanto, cabe ao Estado na figura do Ministério da Educação, contribuir com o ensino dos jovens por meio de palestras e novas grades curriculares, onde aulas sobre cidadania possam ser ministradas, a fim de auxiliar no crescimento da mentalidade nacional em relação ao respeito, moral e ética. Por fim, desprende-se que, através das gerações, de fato o convívio familiar será discrepante do atual no que se refere a autoridade parental. Logo, com o intuito de atenuar os impactos educacionais da população jovem, o Estado deve implementar aulas tangenciando disciplina e cidadania. Além disso, pais e/ou responsáveis devem se pedir orientações aos mestres por meio da seção pedagógica para impor limites saudáveis aos filhos. Tal prática pode ser encorajada com o convite desses, pela instituição de ensino, para reuniões e assembleias.