A partir da terceira revolução industrial difundiu-se uma nova maneira de se conectar com o mundo em processo de globalização. Porquanto, as novas tecnologias da informação encurtaram distâncias, e promoveram o aceso ao conhecimento de forma mais democratizada. Entretanto, estes novos mecanismos têm sido utilizados de maneira irracional e desenfreada, assim, acarretando problemas ao convívio familiar. Diante disso, o que se nota é uma decadente interação física entre membros familiares no próprio ambiente doméstico, devido à alienação aos novos dispositivos de relacionamento virtual. Desse modo, pais desatenciosos perdem o controle sobre os filhos, o que culmina, muitas vezes, numa ausência de afetividade entre as pessoas, além de uma carente formação moral da juventude, em virtude da negligência dos responsáveis. Ademais, segundo o sociólogo Max Weber as socializações formam nossas ideologias. Sendo assim, num modo de produção capitalista, as influências consumistas têm também invadido os lares de forma mais agressiva, através das novas tecnologias comunicativas, tornando as relações familiares cada vez mais mercantilizadas e menos interativas, provocando, dessa forma, problemas psicossociais. Portanto, condutas são necessárias para solucionar o impasse. Dessa maneira, cabem aos meios de comunicação em massa juntamente a comunidade pedagógica disseminarem para a população informações acerca dessa problemática, e os incentivarem a uma utilização mais racional e responsável dos aparelhos de interação virtual. É também dever da própria família buscar enaltecer as relações sociais com contato físico, em detrimento da convivência virtual exagerada. Com isso, corroborando para o bem estar de todos os indivíduos.