Segundo a Destaques, uma revista infantil norte-americana, cerca de 62% das crianças reclamam que os pais estão distraídos de mais com o uso de aparelhos tecnológicos. Desse modo, depreende-se que a inserção da tecnologia no relacionamento familiar vem segregando a relação entre pais e filhos. Nesse âmbito, a falta de negligência vem afetando no processo de convívio familiar, e refletindo no desenvolvimento da criança. Por mais que a tecnologia traga uma parcela de benefícios ao indivíduo, ela também vem atrapalhando na relação entre pais e filhos, haja vista que o motivo para a separação de muitos casais se da pelo fato de ambas as partes utilizarem excessivamente as redes sociais, e não darem um ao outro a atenção devida. Prova disso são os dados do jornal Daily afirmarem que cerca de 15% das mulheres rompem o casamento por motivos do uso exacerbado da internet. Dessa forma, vê-se que a internet se não for usada de forma moderara, pode afetar no relacionamento familiar. Ademais, convém frisar que as novas tecnologias também refletem no processo de formação da criança. Segundo o filósofo Pitágoras, “é preciso educar as crianças, para que não seja necessário punir os adultos”. Nesse sentido, a falta de comunicação necessária dos pais com os filhos, propicia para que no futuro elas busquem um refúgio que se encaixa no mundo da criminalidade. São necessárias, portanto, medidas que atenuem a problemática. É importante que os pais moderem no uso dos meios tecnológicos, e convivam mais com seus filhos, valorizando um bom diálogo. Além do mais, é fundamental que o Ministério da Saúde invista em um maior número de psicólogos, com o fito de ajudar famílias que não conseguem se relacionar em razão do uso excessivo das redes sociais. Dessa maneira, observada a ação conjunta entre família e poder público, é possível diminuir os desafios causados pela tecnologia no relacionamento familiar.