Desde o avanço da internet nos anos 90, observa-se um gradativo crescimento de sua utilização, inclusive no espaço familiar. Nota-se que, em cada família, ela possui diferentes representações e funções. Há famílias que conseguiram estreitar seu relacionamento com o uso desta ferramenta, enquanto outras a utilizam de forma exagerada e acabam descuidando do vínculo com os mais próximos, tornando o relacionamento familiar cheio de desafios. Em primeiro lugar é importante salientar que é inegável que o uso incontrolável de redes sociais é feito por todos os membros da família, todos querem compartilhar momentos maravilhosos com amigos e ter o máximo de curtidas em suas fotos. Entretanto, isso acaba colocando uma barreira física entre os membros da família, pois o convívio familiar torna-se cada vez mais raro, uma vez que a vida virtual é considerada mais importante que uma conversa ou jantar em família. Essa situação é bem exemplificada por uma frase de Augusto Cury – “Pais e filhos não cruzam suas histórias, raramente trocam experiências de vida; a família moderna está se transformando em um grupo de estranhos, todos ilhados em seu próprio mundo.” Como consequência desse problema, os indivíduos param de compartilhar assuntos pessoais com a família, e consequentemente, se torna complicado para os pais indentificarem quando os filhos estão enfrentando alguma dificuldade, como por exemplo, o bullying. Também, conforme psicólogos afirmam, a exemplo Freud, a ausência da participação da família pode prejudicar até mesmo a aprendizagem do indivíduo como aluno, levando-o a ter notas baixas e, ainda, repetências. Portanto, é de extrema importância que ações sejam tomadas. Para tanto é necessário que o Ministério da Educação promova nas escolas palestras, bem como por meio de cartilhas informativas, instruindo o país no controle e chamando atenção do uso exagerado de tecnologias com o intuito de promover as relações familiares. Ademais, é essencial que a mídia promova campanhas educativas a partir de novelas e propagandas com objetivo de transmitir informações sobre as consequências que a falta de contado familiar pode causar. Por último, cabe a família ter a própria consciência de ter momentos para as tecnologias e outro reservado para a convivência familiar.