É notório o avanço tecnológico nos dias atuais e as facilidades que oferece para a população em geral. A tecnologia tornou-se acessível praticamente a todas as pessoas, dos mais velhos aos mais novos. Começou então a fazer parte do cotidiano dos cidadãos no trabalho, na escola e até nas ruas. Em meio ao aumento da acessibilidade tecnológica, é possível observar a inversão dos valores familiares, a família tradicional passa a ser tecnológica, os almoços aos domingos, tornam-se almoços virtuais. As pessoas estão lado a lado, mas estão distantes umas das outras. Outro ponto a ser analisado em relação à tecnologia, é a inserção dela tão cedo na vida das crianças, muitos pais encontram nela uma “babá eletrônica”, deixam as crianças usarem sem moderação, fazem dela uma moeda de troca e muitas vezes ao invés de educar, usam o aparelho eletrônico para silencia-las. Com isso pode-se notar que as crianças e jovens estão crescendo com novos valores, porque desta maneira estão sendo ensinados. Nos dias atuais, está praticamente extinto o olhar nos olhos, conversar com quem realmente está ao seu lado. As pessoas têm-se aproximado tanto do mundo virtual que se afastam da própria realidade, deixam de aproveitar momentos únicos entre família e amigos. Sentam-se à mesa, mas conversam com quem não está à mesa. Obviamente a tecnologia traz benefícios para o desenvolvimento da sociedade e para avanços da economia, entretanto, ela interfere no convívio familiar e social. O ser humano apega-se a seus smartphones, notebooks e criam vínculos emocionais com eles, enquanto isso, as famílias não se reconhecem e perdem seus vínculos afetivos. É necessário buscar o equilíbrio quanto a isso, pois tudo em excesso traz prejuízos. Não vale a pena trocar a comunhão familiar, pelo isolamento em grupo, muito menos o que é verdadeiro, pelo virtual.