Todos os dias vemos o aumento gradativo do índice da violência contra as mulheres. Grande parte dessa violência é gerada pelo relacionamento anterior ou atual. Muitas vezes essa agressão é omitida pela vítima por medo de represaria e pela falta de medidas protetivas proficientes. A violência contra as mulheres tem crescido juntamente com a notoriedade das vítimas fatais. Muitas dessas mulheres são agredidas pelo sentimento de posse de seus companheiros atuais ou anteriores. Elas não conseguem se desvencilhar do relacionamento por falta de oportunidades, seja por parte da família ou da sociedade. Sociedade, que após o fato ocorrido com Maria da Penha, quando seu marido quase a matou, porém ela sobreviveu e ficou paraplégica, e gerou a Lei Maria da Penha que garante proteção a vítima contra seu parceiro, mas que não ocorre como deveria e causa insegurança a mulher agredida faz com que a mesma se mantenha na relação por obrigação se submetendo a diversos tipos de violência – física, psicológica e moral. Pela falta de investidura nas melhorias das medidas protetivas oferecidas às mulheres que sofrem violências domésticas e pela não disseminação da abrangência da Lei Maria da Penha, muitas das vítimas não se sentem seguras para denunciarem seus agressores. Pois muitas vezes é noticiado pela mídia mulheres agredidas que denunciaram seus companheiros e que deveriam estar protegidas pela medida protetiva da Lei e que voltaram a serem agredidas e algumas até mortas pelos opressores. Já outras que foram violentadas não registram a ocorrência pelo fato de serem submetidas a torturas psicológicas ocasionadas pelos agressores. Para diminuirmos a violência contra as mulheres devemos agregar as escolas, principalmente nas séries iniciais, onde possam ser quebrados possíveis conceitos vividos pelas suas famílias, e em meios de comunicação campanhas publicitárias sobre as causas e sequelas deixados pela violência doméstica. Devemos também asseveram a importância e relevância do registro da ocorrência policial para combater a violência contra a mulher e investir em tecnologias pertinentes a alertarem as autoridades quando o agressor se aproximar da vítima inibindo uma nova oportunidade de truculência contra a vítima.