A modalidade de ensino EAD tem encontrado muitos obstáculos no Brasil, mas também tem se mostrado promissora. Dentro da necessidade de uma formação profissional de qualidade, que é exigência do atual sistema capitalista, o ensino a distância tem se mostrado uma alternativa para os alunos com pouco tempo disponível, mas que sofrem as mesmas exigências de um modo de produção dominante e seletivo. No que se refere aos obstáculos do ensino EAD, pesquisas recentes apontam que a evasão dos discentes aliada a resistência de alunos e professores estão entre as causas que mais dificultam a expansão desse modalidade de instrução de nível superior. Muitos docentes e discentes criam uma resistência ao ensino a distância pelo fato de terem se acostumado com a modalidade presencial, o que acaba gerando um descrédito de qualquer outro tipo de ensino. A falta de tempo de muitos alunos, resultado de uma vida cada vez mais dinâmica, acaba causando a evasão dos discentes, comprometendo ainda mais o avanço dessa nova forma de aprendizagem. No entanto, a forma de ensino a distância vem ganhando investimento de muitas universidades particulares com a expectativa de que alcance a mesma qualidade do presencial. É uma forma de aprendizagem em crescimento, que predomina na região sul e sudeste do Brasil, e é essa expansão que atrai cada vez mais os olhares das instituições de ensino. Existe, hoje, muita expectativa numa maior paridade da qualidade do sistema EAD com o presencial. A educação a distância é, portanto, uma modalidade de ensino alterativa para substituir a presencial e muito promissora, apesar de encontrar resistência de alunos e professores. O governo federal, através das universidades públicas em convênio com as particulares, deve estimular as pesquisas para melhorar a qualidade da modalidade EAD com o intuito de deixa-lá o mais próximo possível da forma presencial. Deve haver uma maior expansão dessa forma de aprendizagem a fim de acabar com a resistência de docentes e discentes e assim superar os desafios.