Segundo o IBGE, presentemente cerca de 13% da população brasileira possui ensino superior. O número baixo de graduados precisa ser melhorado, para que consequentemente o brasileiro goze de melhores oportunidades de emprego, reduza o índice de pobreza e minimize problemas sociais. O ensino superior a distância é essencial, pois é através dele que pessoas residentes de locais menos favorecidos poderão ingressar em ensino superior; ademais, a EAD favorece pessoas com dificuldades de locomoção, como idosos e cadeirantes. Apesar dos benefícios, a EAD enfrenta diversos desafios, como o mito de que a educação a distância é mais fácil que a presencial. Tal premissa é falsa e trouxe consequências negativas para o mercado de trabalho, uma vez que algumas empresas recusam profissionais formados em cursos a distância. Entretanto, tal prática é ilegal. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O que deve ser feito pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) é preparar um grupo de funcionários com intuito de fazer uma fiscalização contínua e eficaz afim de inibir cursos de baixa qualidade; além de melhorar os programas para formação de professores a distância, reformar e aprimorar conteúdos, assim como aprovar apenas mediante avaliação de cada disciplina ministrada. A ordem dos Advogados do Brasil deve disponibilizar mais defensores públicos para defender pessoas prejudicadas por empresas que não contratam graduados a distância, com o objetivo de acabar com a discriminação, pois como disse Immanuel Kant: ''O homem é aquilo que a educação faz dele''.