Na Idade Média, apenas os clérigos possuíam o privilégio de estudar. Na atualidade: para muitos, os direitos foram conquistados e a educação tornou-se inerente a condição humana. Nesse cenário e com o avanço comunicacional permitiram o surgimento de uma nova realidade – o ensino a distância (EAD). A fim desse modo de aprendizagem alcance um maior número de brasileiros se faz necessário projetos pedagógico e publicitário. Primeiramente, a desorganizada formação do Brasil desacelera a difusão do ensino a distância uma vez que não existe o comprimento, de maneira universal, das ementas dos ensinos fundamental, médio e superior. A exemplo, diferente de países como Inglaterra e Alemanha, nos quais indivíduos podem aprender longe da escola, com um simples pedido de certificação, executa uma avaliação e conquista o diploma de cursos que não exige prática. Dessa maneira, os autodidatas brasileiros são classificados como amadores, o que esvazia a vontade de aprender ofícios diferenciados. Outrossim, as quadrilhas que aplicam golpes em diversas cidades do interior do país com o discurso de que oferecem essa modalidade de ensino e ludibriando diversas pessoas é um grande dificultador para o avanço do EAD, tal situação foi comprovada em uma reportagem do Fantástico em janeiro de 2019. Nesse cenário, a população se encontra vulnerável e bem distante da formação sonhada. Portanto, a fim de superar os obstáculos dessa modalidade de ensino se faz necessário investir de maneira contundente. Destarte, Universidades públicas e privadas devem propor cursos que, não necessariamente de graduação, leve para um maior número de pessoas a acessibilidade de formação que não exigem prática supervisionada e sendo assim, garantir uma maior adesão. Ademais, mídias convencionais e alternativas devem atuar como fiscalizadora dessa intenção maléfica que é a de enganar a sociedade de maneira a fomentar o olhar atento e questionador dos possíveis interessados em aprender na modalidade ensino a distância e com isso, promovendo o ensino.