Aristóteles, filósofo grego, dedicou grande parte de sua vida ensinando crianças e jovens. A educação tradicional dos dias de hoje, segue o modelo desse filósofo. Um modelo intimista, presencial e paternalista. No entanto, em um contexto atual, eis que surge a educação a distância com sua metodologia dinâmica para atender as demandas de uma sociedade ainda mais dinâmica que muitas vezes se mostra em busca de aperfeiçoamento profissional e/ou educacional, mas dispõe cada vez menos de tempo e recursos financeiros para frequentar um curso tradicional. Diante disso, um dos desafios da EaD no Brasil é a grande evasão dos alunos antes do término do curso. O fato de não ter um professor presencialmente em sala de aula(justamente a característica principal da EaD) parece ser um dos motivos desse problema. Sem uma "autoridade" em sala os alunos se sentem desamparados e desassociados. Para o médico e palestrante Eugenio Mussak, o homem é um ser social e necessita de amparo e socialização a todo tempo. Outrossim, é a questão do mercado de trabalho ainda ser um tanto quanto resistente à contratação de profissionais que trazem consigo o diploma com a sigla EaD. Isso porque existe a falsa ideia de que os cursos a distância deixam a desejar no quesito qualidade de ensino. Ideia esta que pode ser motivada pela pouca aderência de professores renomados ao método. Ademais, para que a EaD tenha melhor aceitação por parte dos acadêmicos, é necessário que os polos de ensino disponibilizem nas salas de transmissão de aulas uma pessoa com a função de monitorar e auxiliar os alunos, além de encaminhar dúvidas aos professores. Além disso, o Ministério da Educação deve excluir dos certificados a sigla EaD pois o conteúdo do curso é mais importante em detrimento ao método pelo qual ele foi aplicado. Com isso, as chances diante de uma vaga de emprego serão as mesmas independente do método em que o indivíduo se formou.