A educação possibilita ao indivíduo a consciência dos seus direitos, tornando-o menos suscetível às manobras de massa ocasionados por pequenos grupos influentes. Com a evolução tecnológica-informacional, principalmente com o advento da internet, esse conhecimento foi ampliado significativamente à sociedade por intermédio da Educação a distância (EAD). Contudo, no Brasil, essa inovação ainda é bastante questionada tanto pela sua qualidade quanto pela sua seriedade. Segundo Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que um indivíduo pode usar para mudar o mundo. Isso pode ser comprovado principalmente pelo movimento de maio de 68 em Paris, na qual os universitários impulsionaram praticamente toda a população contra a exploração de grupos minoritários. Atualmente, diferentemente do período citado, o cidadão obteve a possibilidade de se conscientizar e se profissionalizar sem necessariamente estar vinculado à uma universidade presencialmente. Todavia, esses diplomas, no Brasil, ainda são contestados pela sua eficácia, haja visto que o acesso ao curso superior teve um acréscimo significativo por parte da população. Sendo esse problema evidenciado majoritariamente pela resistência dos educadores em aceitar tais modelos bem como de empresas particulares que lucram com cursos presenciais. Além da oposição por parte de alguns pedagogos, observa-se que outro fator que desafia esse novo método é a seriedade por parte de certos estudantes que aderem tal ferramenta de ensino. De acordo com o censo da Associação Brasileira de Educação a Distância de 2010, a principal afronta desse mecanismo é a evasão estudantil, na qual muitos iniciam, mas poucos concluem. Assim como a falta de estímulo ocasionado pelo desprezo por parte de algumas empresas e professores, essa evasão também pode ser justificada pela falta de distinção entre lazer e afazer. A julgar pelo uso excessivo das redes sociais e jogos em contrapartida com a sisudez necessária para a formação acadêmica, sendo este argumento, de que "fazem por fazer", um dos precursores dessa rejeição. Nessa perspectiva, portanto, faz-se necessário medidas que corroborem para a aceitação do ensino a distância nos meios sociais para que haja de fato uma sociedade menos desigual e com uma quantidade reduzida de pessoas alienadas, suscetíveis às manipulações. Assim sendo, primeiramente, é extrema importância a valorização desse formato acadêmico, tal atitude pode ser executada por intermédio de campanhas midiáticas que visem a adesão de tais meios de conhecimento não somente como uma " venda de produto" mas como o intuito do ensinamento responsável e efetivo. Ademais, é de suma importância a ajuda dos educandos para efetivar esse processo, contribuindo ,principalmente, através do verdadeiro engajamento educacional.