A celeuma sobre o ensino a distância (EAD) no Brasil vem hodiernamente tomando espaço no âmbito social. A quantidade de desafios encontrados, tanto para docentes, quanto para discentes, faz com que seja necessária uma análise pormenorizada acerca desse obstáculo para que soluções eficazes e peremptórias possam ser trazidas à tona. É necessário ressaltar, a priori, que o EAD possibilita o acesso ao ensino para pessoas distantes dos centros acadêmicos, ou seja, indivíduos do interior. Não obstante, para assistir as vídeo aulas e obter os matérias disponíveis, é preciso aparelhos eletrônicos – computadores, celulares ou tablets –, e muitas vezes esses meios, por propiciarem o acesso à internet – e, por conseguinte, às redes sociais –, acabam abstendo a concentração do aluno e, portanto, comprometendo o aprendizado. Ademais, algumas escolas a distância oferecem, como atrativo para o estudante, cursos baratos, porém, com péssima qualidade no material, e o resultado disso é um número cada vez maior de evasões dos alunos. O docente também é um ponto fundamental – e determinante – no ensino, pois, segundo o censo do EAD, a resistência dos educadores é o segundo fator que mais entrava o ensino de forma remota – isso porque o professor, por não lecionar aulas presenciais, acredita que o ensino é fajuto e deturpado, não se esforçando, assim, em transmitir o conteúdo de forma veemente para o estudante. É indubitável que o ensino a distância no Brasil passa por dificuldades. Destarte, o Ministério da Educação, juntamente com ONGs apoiadas pelo Governo Federal, têm de buscar melhorar a qualidade dos cursos à mercê dos estudantes, com o fito de oferecer um aprendizado mais efetivo; é recorrente, outrossim, a construção de locais públicos com acesso à internet de forma gratuita para que as pessoas de baixa renda possam usufruir dos meios educacionais disponíveis; e, também, deve-se procurar estimular a seriedade e o foco nos estudos a distância para que se tenha cada vez menos evasão de discente.