Após séculos com o formato tradicional da educação (presencial), a tecnologia trouxe uma nova forma de ensinar e aprender. No entanto, devido à coerção social, afirmada por Durkheim na sua teoria do fato social, o ensino a distância (EAD) no Brasil enfrenta dificuldade que vão desde a falta de variedade dos cursos até o valor destes. Primeiramente, os cursos ofertados em português por plataformas confiáveis são mais voltados para os campos da informática e do empreendedorismo. No entanto, o que é oferecido por plataformas como o Coursera e Harvard Online, que apresentam uma grande variedade de cursos, está em inglês. Dessa forma, diversas áreas do conhecimento são negligenciadas nacionalmente nessa modalidade de ensino. Ademais, o mercado de trabalho exige a comprovação do conhecimento através de diplomas e certificados. Sendo assim, no caso das plataformas citadas, os cursos são gratuitos, mas a emissão do certificado só é realizada mediante pagamento em dólar. Além disso, há plataformas totalmente pagas como a brasileira Allura que cobra uma anuidade em torno de mil reais. Destarte, os valores cobrados são exorbitantes para uma grande parcela da população. Portanto, é necessário remediar essa situação. Primeiro, as plataformas brasileiras de EAD obteriam selos digitais de confiança do Ministério da Educação (MEC). Além disso, para aumentar a quantidade de cursos em áreas diversas do conhecimento e em português, as universidades nacionais que aderissem a essa forma de ensino e passassem na verificação do MEC receberiam incentivos fiscais do Governo Federal. Finalmente, essas mesmas instituições de ensino ofereceriam bolsas integrais para uma parcela dos alunos que não tivessem condições de arcar com o curso.