Baixo custo. Flexibilidade de horário. Maior acessibilidade. O ensino à distância no Brasil, tem crescido progressivamente. Podemos atribuir a isso a competitividade no mercado de trabalho, que tem exigido uma maior qualificação do profissional e também a facilidade em poder estudar no horário e local em que preferir, sem haver a necessidade de se deslocar para um curso presencial, onde gastaria tempo de idade e volta, tornando essa rotina cansativa. De fato, existem muitas vantagens ao estudar virtualmente, já que no Brasil tem sido muito investido nesse tipo de educação, tendo a mesma qualidade e eficácia de um curso presencial. Além do mais, é de baixo custo e não há gastos em transporte, já que você pode estudar em casa. Também não já distrações durante a aula, com seus colegas de turma conversando paralelamente, tirando o seu foco, nem mesmo perda de tempo, com o professor pedindo o silêncio das pessoas. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no Brasil, o professor perde 20% do tempo de aula, acalmando os alunos e colocando a classe em ordem para poder lecionar, atrapalhando assim, a produtividade e o rendimento das aulas. Apesar do custo-benefício e a ausência de distrações presentes em uma sala de aula, esse tipo de ensino, acaba excluindo uma parcela da sociedade portadora de déficit de atenção, que encontra em casa, muitos fatores que o tiram do foco, como a televisão e até mesmo o computador, levando esse aluno a um ciclo vicioso de procrastinação. Segundo Émile Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada da externalidade, coercitividade e generalidade. Desse modo, podemos afirmar que um indivíduo criado frequentando instituições presenciais, tende a estranhar formatos diferentes, mesmo as respectivas inovações apresentarem caráter positivo. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil possui umas das conexões à web mais caras do mundo, o que não reflete uma transmissão de qualidade. Este fator faz com que cidades menores, que são os principais potenciais de expansão do EAD por não possuírem centros universitários, encontrem um grande empecilho à adoção desse método, uma vez que são as áreas que recebem menor investimento das redes de telefonia, sendo assim, mais uma parcela da sociedade acaba sendo excluída por esse estilo de ensino. O Ensino à distância é muito vantajoso e pode melhorar ainda mais com o investimento do governo em telecentros computadorizados, facilitando o acesso à internet nos locais carentes e distantes, além de uma fiscalização severa no ensino que é ministrado nesses sites, afim de aumentar a credibilidade e angariar novos alunos. Paralelamente a isso, o Ministério da Educação, junto com as mídias, podem promover campanhas explicativas e incentivadoras ao novo modelo de educação, com objetivo de gradualmente reverter a mentalidade contemporânea sobre o mesmo, além do uso de tecnologias nas salas de aula, preparando o aluno para essa nova era no ensino.