Os processos que culminaram em inovações tecnológicas tiveram seu auge a partir da Terceira Revolução Industrial, em meados do século XIX, expondo para o mundo mudanças capazes de, a longo prazo, tornar as relações pessoais mais imediatas e eficientes. Não obstante, atualmente, a internet, uma das principais ferramentas tecnológicas já criadas, vem sendo amplamente utilizada na área da educação, principalmente no Brasil, dando espaço para o chamado EAD (ensino a distância), o qual, apesar de quebrar as barreiras do espaço, ainda possui desafios que precisam ser superados. Em princípio, é importante ressaltar que as aulas a distância são oferecidas ora nas residências dos alunos, ora nas universidades. Dessa forma, o projeto esbarra em desafios de cunho social, pois, a partir do momento em que as aulas são transmitidas em domicílio, o EAD deixa de ser democrático, haja vista que, no Brasil, em média, 50% da população ainda não tem acesso à internet, segundo pesquisa divulgada pelo jornal Estadão, do estado de São Paulo. Frente a esse cenário, tal programa de ensino torna-se inacessível para certas camadas sociais. Em segundo lugar, um outro aspecto que traz dificuldades para o total sucesso da educação a distância é a instabilidade do sinal da internet ao qual muitos usuários são submetidos. É evidente que diversos alunos perdem partes importantes da transmissão, que é feita ao vivo, devido a falhas técnicas, podendo, posteriormente, apresentar dificuldades para ficar em dia com o conteúdo apresentado. Em vista dos argumentos apresentados, percebe-se que as inovações tecnológicas na área da educação ainda precisam superar alguns problemas, tanto de âmbito social, quanto técnico. Para isso, seria importante se o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, criasse novas regras que visassem a transmissão das aulas, tanto nas universidades, quanto nas residencias, deixando o local como opção do próprio aluno. Além disso, para que as vídeo-aulas não sejam interrompidas por problemas técnicos, as Universidades deveriam grava-las, disponibilizando-as para serem assistidas a qualquer hora do dia, quebrando com o modelo de aulas ao vivo vigente. Dessa forma, a educação brasileira dará um grande salto rumo ao desenvolvimento.