É notável o crescimento da modalidade de ensino à distância no Brasil e sua contribuição para o desenvolvimento de uma parcela considerável da população. Porém, ainda nota-se uma resistência por parte dos alunos nesse ramo do ensino, não obstantes suas vantagens, seja por dúvidas acerca da qualidade do conteúdo oferecido ou pelo receio de alguma discriminação futura em função da crença de que não é necessário dedicar-se tanto quanto no ensino presencial, o que não é verdade. As grandes vantagens dessa modalidade estão na mobilidade ofertada ao discente, que pode acessar os conteúdos de qualquer lugar, bem como contar com o auxílio de tutoria para sanar dúvidas, além da facilidade com que este mesmo conteúdo chegue a destinos mais remotos, onde não há -ou quando existe, é precariamente- estrutura física que comporte, por exemplo, grandes Universidades. Assim, basta que se tenha uma boa conexão de internet para que se possa usufruir dos mais diversos conteúdos, alguns das melhores escolas do Mundo, e muitas vezes gratuitamente. Outra grande diferencial é a dispensa de deslocamento do aluno, o que às vezes, inviabiliza sua participação e aprendizado, tendo em vista as dificuldades de distâncias, assim como custos dos transportes. A despeito de todas as vantagens oferecidas, é preciso pensar nas formas de avaliações desses alunos, bem como na regulamentação desse ensino, para que as Instituições estejam atentas a manutenção da qualidade do ensino. Uma avaliação criteriosa sobre os profissionais que farão o acompanhamento e tutoria desses alunos também é bem vinda, visto que a demanda de oferta tende a crescer conforme aumenta a procura, o que pode propiciar a oferta de cursos de conteúdos duvidosos, ou com uma infraestrutura de apoio ao aluno insuficiente, acarretando um ensino deficitário. Assim, atentos conquanto a qualidade da Instituição escolhida e do ensino ofertado por ela, assim como as formas de avaliações adotadas, da mesma medida que na presencial, essa modalidade poderá contribuir sobremaneira para a formação de uma população melhor qualificada para o mercado de trabalho, favorecendo estudantes que estão longe dos Grandes Centros.