O ensino a distância (EAD) não é uma novidade, no século XIX, por exemplo, a educação a distância se dava por correspondência, com o avanço da tecnologia a ferramenta utilizada foi a vídeo-aula gravada, como o Telecurso. Atualmente, a internet é a principal ferramenta, pois permite uma maior interação entre professores e alunos. Contudo, esse modelo ainda enfrenta desafios como a falta de acesso a computadores com internet, falta de disciplina ou resistência por parte dos alunos. A rede mundial de computadores permite uma relação dinâmica entre os educadores e os estudantes com aulas ao vivo ou gravadas, fóruns, monitorias, além da gameficação que incentiva o aluno a aprender brincando, porém, o EAD enfrenta dificuldades, porque o país possui desigualdades socioeconômicas que implicam diretamente no acesso as ferramentas. A região Norte, por exemplo, é a que menos possui matriculados no EAD. No entanto, é comum haver dentre os matriculados falta de disciplina para lidar com a liberdade da educação online, além da resistência e o pensamento preconceituoso de que por não ser presencial tenha uma qualidade inferior. Ainda assim, o EAD vem crescendo, não somente em oferta de cursos do Ensino Superior, mas também no ensino de línguas e cursos preparatórios para o Enem e concursos. Recentemente, por exemplo, o governo lançou a plataforma “Hora do Enem” que tem ajudado estudantes de todo país, dando aos alunos uma autonomia de aprendizagem, pois, como disse Paulo Freire, “educar não é só transferir conhecimento, mas a oportunidade de construção. Por conseguinte, é preciso que o governo juntamente com ONGs crie espaços de estudo com computadores e internet, auxiliando a comunidade para que todos tenham acesso. Ademais, os cursos devem cobrar resultados com provas e trabalhos específicos. Além disso, as escolas virtuais devem promover campanhas publicitárias para informar a população sobre os benefícios do ensino a distância.