Apesar de ter sido uma grande criação empreendedora, o ensino a distância sofre um determinado preconceito por conta da sociedade ser, num todo, conservadora e o método de ensino em questão ser relativamente novo no mercado. Este preconceito é resultado da dúvida: o aluno do ensino a distância consegue ter o mesmo foco e aprendizado do aluno de uma universidade tradicional? Normalmente os usuários desse modo de ensino são pessoas que trabalham e querem fazer faculdade para melhorar as suas competências e entrar em um novo patamar no mercado de trabalho, e se veem impossibilitada pela falta de tempo ou cansaço para se locomover até uma Universidade. Outra atração que favorece esse método de ensino (a distância), é o fato de ser mais barato que o ensino superior tradicional. Pessoas aguerridas, que mesmo no cansaço de uma rotina exaustiva por conta do trabalho, ou que não tem outra opção por conta do lado financeiro, acabam escolhendo o ensino a distância como um método de se inovar e crescer profissionalmente, mas não chegam a ter o devido valor reconhecido pelos contratantes, que acreditam que o ensino a distancia é defasado ou que o aluno não prestou atenção no mesmo por este está no conforto de sua casa. Essa nova categoria de aprendizado tem a missão de, assim como as redes sociais, acabar com as distâncias, no caso, entre o aluno, o conhecimento e o aperfeiçoamento profissional. Apesar das dúvidas legítimas, sempre vale ressaltar que qualquer conteúdo a ser lecionado, seja a distancia ou presencial, tem que está correspondido ao que pede a grade curricular do MEC, por tanto, o ensino é o mesmo. Vale lembrar também que o aluno frequentar aulas presenciais, não é sinônimo de prestar atenção, vide o que aconteceu na USP, com aproximadamente duzentas pessoas ‘colando’ na prova de engenharia, por tanto, o preconceito em cima do ensino a distância é meramente uma opinião equivocada e que provavelmente será mudada com o tempo.