O ensino tem sofrido mudanças gradativas através do tempo. Anteriormente, a única modalidade de ensino conhecida era a presencial, isto é, alunos comparecem à sala de aula com a presença de um docente, agora, com o auxílio da internet, foi desenvolvido um método que é possível o acesso à aula, a qual o estudante esteja matriculado, a distância, ou seja, não necessariamente presente em uma sala. Esta é chamada Educação a distância. Esta, em si, é muito ampla porque “quebra” as paredes do ambiente acadêmico e as expande até o conforto do aluno, deste modo, uma pessoa que está quilômetros de distância de uma escola tem o mesmo acesso ao conhecimento da que está perto, porém, com esse feito, ele pode ser desviado do seu objetivo, que é os estudos, então ele precisa ter bastante autodisciplina, pois, sem a mesma, possivelmente, desistirá do curso. No Brasil, essa modalidade está ganhando espaço, embora ainda exista uma quantidade relativa de abandonos por parte dos alunos e certa resistência dos educadores, de acordo com a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) no Censo EAD.br 2010. Isso se deve muitas vezes pela falta de informação que gera preconceitos às novas formas de ensino, porque foge do convencional. Sendo assim, para a melhoria dessa modalidade no Brasil é necessário a proliferação de informações sobre a mesma, com isto, destruindo qualquer barreira preconceituosa, e a exposição das diferenças e semelhanças entre as duas maneiras, a presencial e à distância, para que não haja nenhuma dúvida na hora da escolha. E, no quesito de evasões de estudantes e aversões de professores à modalidade, a criação de ferramentas de interatividade entre eles, tudo orquestrado pela instituição de ensino, assim se aproximando do método convencional e proporcionando autodisciplina aos alunos, pois ensino sem interação social leva à desmotivação e, por conseguinte, a desistência.