Segundo a Constituição Federal, é assegurada a proteção da criança e adolescente como competência em nível estatal e familiar. Entretanto, a falha desses dois pilares acarreta no ferimento desse direito e gera o bullying como uma mazela do tecido social brasileiro. Assim, faz-se necessária a adoção de medidas com o fito de expurgar essa adversidade da esfera social. Com a Lei de Combate ao Bullying fora vista uma solução e saída para findar a problemática dentro das escolas. Todavia, observa-se que a omissão do círculo de pessoas em volta e o silêncio da própria vítima apresenta-se como um entrave para a resolução da chaga social. Em analogia ao pensamento de Platão, tem-se que para mudar o mundo é necessário mover a si mesmo. Desse modo, ações individuais somadas a ações governamentais são essenciais para alterar a conjuntura. Ademais, ressalta-se que mais da metade dos alunos brasileiros já presenciaram situações de bullying dentro de instituições educacionais. É indubitável o grau de prejudicialidade desses dados e como os efeitos dos obstáculos afetam os estudantes. De acordo com Jean-Paul Sartre, a violência em toda sua forma, pode ser considerada uma derrota. Logo, é perceptível a quantidade de empecilhos e como devem ser combatidos, visto que o bullying gera violência. Dessarte, providências cabíveis devem ser tomadas para a mitigação do impasse: o governo federal em parceria ao MEC, deve promover ações de combate, utilizando-se de fiscalização nas escolas e capacitação de professores e colegas para lidar com o problema. Somado a isso, deve haver o auxílio da mídia através de ideias conscientes com estímulo anti bullying e enaltecendo a denúncia e diálogo nesses casos. Por fim, cabe a nós, discutirmos e rejeitarmos quaisquer violência do gênero.