A teoria da Seleção Natural, proposta por Darwin, coloca que o ser humano é fruto dos processos evolutivos, logo, a sociedade apresenta diferenças, que muitos não toleram. A prática do bullying e cyberbullying nas escolas brasileiras apresenta-se como uma problemática a ser enfrentada pela população. Em primeiro plano, o bullying - termo em inglês que significa intimidar, maltratar - é corriqueiro na sociedade tupiniquim. Na modernidade líquida - termo do sociólogo Zygunt Bauman- vivida por eles, a liquidez das relações sociais é a base da desigualdade e preconceito, sendo comum no ambiente escolar e como uma violência simbólica - termo usado pelo filósofo Bourdieu- é colocada pela sociedade como normal. Segundo Jean-Paul Sartre, qualquer tipo de violência é uma derrota, portanto a violência baseada no ódio é uma derrota para a sociedade brasileira. Ademais, com a Revolução Técnico- cientifica houve o advento da Internet, na qual impera as redes sociais, criadas com finalidade de promover a interação social, todavia tal fator não é respeitado, pois é utilizado para propagar o cyberbullying - bullying no espaço virtual-, que pode gerar consequências assustadoras, como da adolescente canadense A. Todd, de apenas 15 anos, que cometeu suicídio devido a ele. Dessa forma, é vital que a problemática seja contida. Pelos fatos supracitados, se faz necessário haver medidas para resolver esse impasse. Ao Ministério da Educação compete fazer palestras, ministradas por psicólogos e pedagogos, sobre os malefícios da prática de bullying e cyberbullying, para que assim ocorra a diminuição da taxa de pessoas vitimadas por esses atos. Ao indivíduo recai fazer uma autoavaliação de suas atitudes perante a problemática.