Título da redação:

Newton e a síntese inercial

Tema de redação: Os desafios do bullying nas escolas

Redação enviada em 25/10/2017

Newton, na lei da Inércia, relata que um corpo permanece em sua condição, até que alguma força aja sobre ele. De forma análoga, é incontrovertível perceber que a inércia do “bullying”, sobretudo no ambiente escolar, é resultado dos desafios para combatê-lo. Torna-se, nesse viés, notório que a falta de uma abordagem integra sobre o tema e a ausência de intervenções psicológicas são desafios vigentes que contribuem para sua permanência. Pontua-se , com base nos pressupostos teóricos de Bertlot Brecht - dramaturgo alemão-, que instrução, por meio da da realidade, é a única forma para mudá-la. Nesse prima, sobre a temática do “bullying”, percebe-se o caráter basilar da escola em combatê-lo. Entretanto, isso infelizmente não ocorre, haja vista que a discussão de moralidades não engendra-se na grade curricular escolar, a qual preocupa-se na formação didática, mas não moral do aluno. Por consequência, a persistência dessa mazela torna-se resultado da impunidade dos agressores e da difícil identificação do fenômeno pela vítima, sendo necessária as abordagens sobre a temática. Outrossim, é perceptível que o insólito apoio psicólogo agrega-se como desafio da conjuntura supracitada. Nessa lógica, o motivo dos praticantes e o estado emocional da vítima devem ser analisados por profissionais especializados, evitando consequências maiores, logo que as condições humilhantes que o “bullying” propõe desmobilizam a integridade do agente passivo. Comprova-se, tal fato, pois, consoante a psicopedagoga Thaiane Brotto, as ações dessa prática resultam na queda dos níveis de Serotonina- hormônio da felicidade- na vítima, podendo, nesse aspecto, levar a consequências catastróficas, necessitando, portanto, do apoio profissional para orienta-la. Urge, nas nefastas intervenções e carências que envolvem esse fenômeno escolar, seguir-se o preceito de Focaul em que “estado e sociedadee devem coagir mutuamente”. Esta, por meio do corpo docente, em abordar a questão em na sala de aula, demonstrando as consequências do ato e incentivando a necessidade em delatar situações presenciadas para que, assim, os alunos possam ser agentes morais que auxiliem no combate ao “Bullying”. Esta, em elencar a discussões sobre temas éticos de forma obrigatória na grade curricular, ademais tornar o auxílio psicopedagogo presente e constante, orientando alunos e pais do agressor e identificando vítimas a fim de previnir efeitos imbróglios. Por conseguinte, a força mencionada por Newton superará os desafios dessa vicissitude, alterando, então, sua condição inerte.