Título da redação:

Lugar Seguro?

Proposta: Os desafios do bullying nas escolas

Redação enviada em 11/10/2017

A escola como principal meio de formação do indivíduo, se tornou nocivo para boa parte dos estudantes brasileiros que se encontram no Ciclo do Bullying, podendo ser a vítima, o agressor ou a testemunha. Tal ciclo é sustentado pela falta do devido acompanhamento dos pais e docentes, sendo esse fenômeno observado pelo aumento de casos de depressão entre adolescentes, além da ampliação dos casos de cyberbullying que envolvem menores de idade. De acordo com pesquisas feitas pelo Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas (IIPB), os casos de adolescentes que se encontram com depressão aumentou 37% no ano de 2016 em vista do ano anterior. Sendo a adolescência a principal fase para afirmação de identidade, é também a principal fase atingida pelo bullying. O bullying é uma forma de assédio constante e intencional, havendo violência psicológica e/ou física devido características do indivíduo, como aparência física, gênero e condição social. A principal consequência para a vítima é a depressão, que pode levá-la ao suicídio ou ao assassinato em massa de pessoas que se encontram na instituição na qual sofreu o trauma. Além disso, o cyberbullying – violência de cunho psicológico – se tornou uma ferramenta eficaz e comum no Brasil, que propicia ao agressor a continuação do processo de intimidação fora do perímetro escolar, ocorrendo através da tecnologia informacional – principalmente redes sociais. A violência se dá, portanto, a partir do compartilhamento de conteúdos depreciativos que envolvam a vítima, como por exemplo, fotos inapropriadas ou montagens que a ridicularizem. Fica evidente, portanto, que o bullying é um grave problema nas escolas e que precisa ser tratado como tal, perante a sociedade e Estado. Dessa forma, cabe aos pais maior monitoramento de seus filhos e suas relações escolares. Além disso, há a necessidade de que o Ministério da Educação se responsabilize em contratar profissionais capacitados, que possam dar suporte psicológico aos estudantes do setor público e privado; fica relevante ainda, que haja a promoção de campanhas e palestras, que orientem e alertem pais, filhos e profissionais da área de ensino, sobre causas e consequências do bullying. Somente assim, a escola será vista como um lugar seguro para o corpo discente e docente.