Título da redação:

Ensino Utópico

Tema de redação: Os desafios do bullying nas escolas

Redação enviada em 23/08/2018

Na metade do século XX, o psicólogo Frederic Skinner propôs que o comportamento do homem é a reverberação da influência que o meio exerce sobre ele. Sob tal ótica, percebe-se que a metodologia aplicada nas escolas refletem na construção do perfil de muitos estudantes: traumatizados, solitários e depressivos. Dessa forma, surge a problemática do bullying nas escolas seja pela ausência do Estado, seja pela deficitária abordagem do tema nas instituições de ensino. Em primeiro plano, a Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro- assegura os direitos individuais, de maneira especial aos jovens estudantes. No entanto, não há políticas públicas que contribuam, de fato, para o correto aprendizado da vida escolar como respeito, ética e moral. Prova disso se dá conforme dados do Centro de Empreendedorismo Social nos quais 28% dos estudantes brasileiros afirmaram já ter sofrido algum tipo de bullying. Assim, é necessário que o governo federal se faça presente para que as futuras gerações não vivam num caos social. De outra parte, a baixa assistência , para com o mártir, nas próprias escolas contribui para um cenário ainda mais desafiador. Tal fato pode ser explicado pelo conceito da palavra latina "statu quo" , ou seja, um pensamento social comum. Ainda mais, muitas vezes os que sofrem o bullying acham que estão errado já que não há ninguém que diga o contrário, corroborando assim problemas pessoais que podem vir a comprometer o futuro destes alunos. Consoante isso, a série americana "13 reasons why", na qual uma estudante sofre bullying e acaba por tirar a própria vida, reforça o hodierno momento vivido nas escolas. Infere- se, portanto, que o debate acerca do bullying nas escolas é de extrema importância. Sendo assim, cabe ao Poder Legislativo- por meio de projeto de lei- propor a obrigatoriedade de pelo menos um psicólogo nas escolas a fim de acompanhar e ajudar-com conversas e dinâmicas específicas- os que sintam a necessidade, por consequência das ofensas sofridas.Outrossim, o Ministério da Educação deve ser mais atuante, buscando constantemente ações que visem o combate e a atenuação desse problema, como campanhas educativas e rodas de discussão. Dessa maneira, o real sentido do ensino não será um mera utopia nas instituições de ensino.