Título da redação:

Efeito Bullying

Proposta: Os desafios do bullying nas escolas

Redação enviada em 23/05/2018

Efeito Bullying No Brasil, funcionando como o “efeito borboleta”, descoberto pelo matemático Edward Lorenz, que expressa que uma alteração mínima nas condições iniciais pode ocasionar grandes diferenças na resolução de um sistema, o bullying, muitas vezes tomado como brincadeira inofensiva, para alguns, faz da escola pesadelo – e gera sequelas potencialmente permanentes. Com efeito, por trás desse problema, a combinação de fatores familiares e escolares contribuem com a persistência deste. O fenômeno pode desencadear vários problemas psicológicos e até mesmo o suicídio. Por conseguinte, pode ser possível pequenas mudanças iniciais processarem um comportamento imprevisível. Segundo uma pesquisa feita por uma Escola de Enfermagem da USP, a maioria das vítimas ou praticantes do bullying não se sentem à vontade para dialogar dentro de casa, o que dificulta a identificação e, consequentemente, a resolução do problema. Assim, tanto as famílias dos agentes, quanto dos sofredores, por não darem espaço para o diálogo com seus filhos, corroboram com a continuidade do problema, conforme a “primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tem de a permanecer em movimento, até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de percurso”. Ademais, as escolas deveriam estar mais atentas e preparadas para ajudar na resolução do problema, no entanto, não estão. De certo, o desvelo do corpo gestor, sua omissão e o despreparo frente aos casos de bullying, em vez de deixar claro a não aceitação de tais práticas, incitando professores e coordenadores à supervisão ampla e constante à qualquer forma de intimidação, acabam sendo facilitadores do quadro, quando deveriam ser solução. Confirma-se assim, o pensamento newtoniano supracitado. Portanto, é mais que notável a ilicitude da prática, que acaba gerando o efeito borboleta – um ato pode gerar um fim, enquanto a omissão deste uma catástrofe, ou vice-versa. Logo, é importante que a mídia, através de comerciais e programas televisivos, e o MEC através de palestras, financie e faça uma inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying nas instituições públicas e privadas de ensino, preparando professores, pais e alunos, sempre enfatizando as consequências e jurisprudência relacionada ao assunto. Outrossim, pode-se citar como exemplo o professor Olweus, da Universidade de Bergen, o qual reduziu 50% dos casos de bullying por meio de campanhas supramencionadas, ressalta-se portanto, a importância da criação destas pelas Secretaria da Educação. Dessa forma, essas soluções como a menor parte do sistema, terão um enorme efeito sobre à outra parte, o bullying.