A intimidação sistêmica, mais conhecida como “bullying”, está presente nas escolas há muito tempo, no entanto no ano de 2015 foi aprovada a lei para combater tal prática em território nacional. Ainda assim, os relatos das vítimas ainda persistem, por isso é de grande relevância dissertar sobre o assunto. A cultura humana se caracteriza pela dificuldade em aceitar a diferença do outro, o que, muitas vezes, motiva a coerção social. Dito isto, os casos de intimidação que ocorrem em instituições de ensino, entre crianças e adolescentes, é um retrato do que se ver na sociedade civil. Tal fato reafirma a ideia do sociólogo Durkeim sobre o indivíduo ser influenciado pelo meio. Ademais, os professores, coordenadores e outros; ao desconsiderarem os casos de agressão; tornam-se coniventes com tais ações em âmbito escolar. Segundo dados do IBGE, o bullying é mais frequente em colégios privados, os quais priorizam o ganho de dinheiro e acabam negligenciando outros aspectos, como a saúde mental e física dos estudantes. Diante do exposto, se faz necessário prevenir e opor-se contra o maltrato intimidatório. Sem dúvidas a escola é o principal agente, haja vista que os casos ocorrem nas dependências da mesma. Sendo assim, cabe a ela capacitar os funcionários para lidar com situações típicas de violência, promover campanhas de conscientização para familiares e alunos sobre a existência real do bullying e suas possíveis consequências. Além disso, contratar psicólogos capacitados para orientar e tratar o agressor e a vítima é indispensável.