Segundo Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem, tendo a necessidade da existência de um Contrato Social que o direcione e limite suas ações. Diante disso, sabe-se que o bullying escolar é um tipo de agressão extremamente preocupante que precisa ser combatido. Entretanto, no contexto da globalização, a prática pode se estender para as mídias sociais e causar sérios problemas emocionais nos envolvidos. A popularização da internet expandiu as agressões repetitivas do colégio para as redes sociais, possibilitando o chamado cyberbullying. Por conseguinte, entende-se como tal, qualquer tipo de intimidação sistemática online, conforme a Lei 13.185/2015. Dessa forma, a série “13 Reasons Why” da Netflix ilustra que a exposição de intimidades de um jovem na rede por um colega de classe pode desencadear o molestamento da vítima por parte dos alunos, podendo leva-la até mesmo ao suicídio. Ademais, as frequentes práticas hostis no ambiente escolar podem levar as vítimas à depressão. Tal fato ocasiona a diminuição da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer no corpo. Desse modo, quem sofre com isso passa a ter baixa autoestima e pessimismo, o que acaba afastando os outros estudantes e isolando o sofredor. Percebe-se, portanto, que a questão do bullying não só é grave, como também deve ser tratada. Assim sendo, é preciso que o Ministério da Educação dê palestras recorrentes nas escolas a fim de conscientizar os alunos sobre os efeitos dessa atividade. Além de tudo, é essencial que o MEC promova um acompanhamento psicológico quinzenal com os educandos nas instituições de ensino com o intuito de identificar possíveis doenças emocionais.