Bullying se caracteriza por situações de agressões intencionais, sendo verbal ou física. Segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, aproximadamente 16% dos estudantes brasileiros na faixa dos 15 anos são alvos de bullying nas escolas, o que torna a questão um desafio a ser superado. Além de problemas psicológicos e comportamentais, a vítima do bullying pode tomar decisões drásticas como o autocídio, entretanto não só a vítima pode sofrer com alterações psicossomáticas, como também os agressores, com uma maior probabilidade de depressão ou uso de drogas na vida adulta. Uma série famosa produzida pela netflix chamada “13 reasons why’’, conta história de Hannah Baker que antes de cometer suicídio deixa 13 fitas contando os motivos que a levaram a essa triste decisão, entre eles estão: o bullying e omissão do conselheiro escolar diante de sua denúncia. Infelizmente as escolas é um dos facilitadores para a prática do bullying ao não observar o comportamento dos alunos nem oferecer suporte as vítimas, que ficam isoladas, excluídas e como consequência vão mal nas matérias disciplinares. Ademais, a família deveria ser o suporte da educação de seus filhos criando crianças sensatas, amáveis e acolhedoras que saibam lidar com as diferenças sem preconceito e agressividade, porém ao observar os 16% dos estudantes que são alvos, não é isso que acontece, sendo, portanto, outro facilitador da prática do bullying. Segundo educador e filósofo brasileiro Paulo Freire, “ Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”. Portanto cabe ao Ministério da educação implantar nos colégios e fazer valer a “Lei antibullying” que obriga as escolas a adotarem medidas de prevenção e combate ao bullying, criada em 2016, como também as famílias por educar seus filhos, observar seu comportamento diário e auxiliar em toda e qualquer situação. Ademais, o Ministério de Comunicação e Propaganda por realizar campanhas contra o bullying nas mídias.