Durante a saga "Harry Potter", de J.K. Rowling, Hermione Granger recebe insultos de Draco Malfoy, porque não apresenta família bruxa. No entanto, a intolerância diante ao diferente, de acordo com o padrão estabelecido, não permite que seu potencial seja subestimado, já que ela é tida como uma das melhores alunas de Hogwarts. Infelizmente no mundo real, o bullying acarreta consequências pejoritivas às vítimas, as quais se sentem paralisadas diante às agressões e, assim, ações mitigadoras devem ser tomadas pelas escolas, em conjunto, com o Governo Federal. É sabido afirmar que a permanência do bullying decorre da falta de seriedade, por parte das autoridades da escola diante às brincadeiras, visto que acreditam que tais são inocentes e isentas de efeitos negativos. Contudo, não se pode determinar com certeza como o interlocutores as interpretou. Além disso, o fato da vítima não reportar os maus tratos aos pais ou professores, por medo que as agressões possam intensificar, permite a perpetuação do bullying no ambiente escolar. Outro fator existente é a fragilidade do vínculo entre pais e a escola, o que dificulta o estabelecimento de conhecimento acerca da conduta dos filhos em relação aos colegas e, assim, não se sabe se a criança sofre ou realiza bullying. Em adição, a ausência de disciplinas no ensino fundamental, como sociologia, filosofia e ética, as quais permitem o ensinamento de valores morais às crianças, fomenta a prática do bullying. Já que dependendo do ambiente em que se vive, agressão e o desrespeito são atos tão difundidos, ao ponto de serem tido como normais e corretos. Ainda convém lembrar os efeitos que o bullying proporciona aos alunos nas escolas. A recepção constante de adjetivos negativos, os quais criticam a personalidade e aparência, gera a perda de vontade de frequentar a escola, como forma de evitar ouvir discursos incrementados de ódio. Ademais, tal atitude pode acarretar isolamento social, como também desequilíbrios emocionais, a exemplo de estresse, ansiedade, depressão e até a prática de automutilação. Sendo assim, é essencial que o Ministério da Educação e Cultura promova palestras ministradas por médicos, psicólogos e sociólogos, a fim de orientar os profissionais da educação a observarem manifestações do bullying nos colégios e, assim, agirem a fito de desconstruirem a agressão. Em adição, os pais devem realizar, semanalmente, debates em família, com o objetivo de ensinar valores éticos e morais aos filhos, para enfatizar os malefícios que a violência física e verbal podem acarretar ao outro. Por último, as escolas devem implementar na grade curricular disciplinas que valorizem e ensinem regras de convivência, para instruir os alunos a respeitarem o próximo e praticar a alteridade.