De acordo com Patrick Harry, ex-governador do Estado da Virginia dos EUA no século XVIII, a sociedade tende a fechar os olhos, diante de uma verdade dolorosa. Sob tal perspectiva, a pratica de bullying nas escolas do Brasil, está enraizada na cultura e despreparação das instituições educacionais. Por conseguinte, nota-se os reflexos na saúde, que impedem o desenvolvimento pessoal. Segundo, o filósofo Foucault, a educação varia de povo para povo, de época para época. Nesse sentido, a doutrinação etnocentrista dentro da família, é a percussora dos casos de bullying, pois, taxa outros indivíduos como inferiores, ocasionando a segregação de uma minoria, que não se enquadra no modelo instituído pela maioria, ademais, a falta de preparo dos agentes de ensino para interferir ou precaver esses casos, ajudando na propagação e perpetração desse tipo de atitude. Logo, o bullying nas escolas, é resultado da falha nos pilares que alicerçam a construção de caráter dos jovens. No livro ´A banalização do sofrimento` de Susan Strong, retrata a perda de sensibilidade a dor de outros seres. Nessa lógica, agressões físicas verbais e verbais são caracterizadas, por lesões corporais, depressão e paranoia, levando a vítima, a cometer suicídio ou ficar incapacitada fisicamente e psicologicamente, repercutindo no aumento de investimento na saúde e na perda da futura mão de obra ativa do país. Desse modo, essa chaga social afeta não apenas a vítima, mais também a sociedade em médio e a longo prazo. É axiomático, que o bullying nas escolas tem sem princípio no corpo social. Cabe assim, ao Ministério da Educação, promover melhor formação profissional para os professores, para que estes possam agir e precaver o bullying. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde em parceria com as ONG´s, promover palestras e campanhas, que instruam pais e alunos dos efeitos colaterais do bullying, com o intuito de erradicar essa pratica