Título da redação:

A violência por trás da tímidez

Tema de redação: Os desafios do bullying nas escolas

Redação enviada em 13/10/2017

No filme “Carrie, a estranha”, somos convidados a acompanhar a história de uma garota que, por ser constantemente reprimida e constrangida por seus colegas de escola e por sua mãe, se torna uma jovem perturbada e retraída. Fora dos cinemas, o bullying é uma realidade no Brasil, tornando necessário seu combate, para a manutenção da liberdade e bem estar social. É incontestável que os padrões impostos pela sociedade estão entre as causas do problema. De acordo com Jean-Paul Sartre. Qualquer tipo de violência é uma derrota. De maneira análoga, é possível perceber que, ao se impor um padrão de beleza e de comportamento tidos como ‘normais’ na sociedade, as demais pessoas que não se encaixam nesse ‘molde’ preestabelecido viram alvos em potencial de críticas e ate mesmo de agressões tanto verbais, quanto físicas. Além disso, cabe ressaltar que o silêncio das pessoas para com as vítimas contribui para a permanência da problemática. Pesquisas realizadas em 2009 mostram que 70% dos estudantes já presenciaram alguma agressão entre os colegas nas escolas. Dentro dessa lógica, podemos observar que, o bullying, por ser um ato constantemente praticado, passou a ser visto como algo comum e corriqueiro no ambiente escolar. Entretanto, esse feito pode acarretar traumas semelhantes e até mesmo superiores a violência domestica nas vítimas, levando-as a desenvolver problemas psicológicos como a depressão, e também um perfil psicopatológico, que pode levar a eventos trágicos como o famoso massacre de Columbine. Fica evidente, portanto, que o bullying deve ser combatido. À fim de usar a educação a favor da resolução do problema, o Ministério da Educação deve incluir na grade curricular um horário de debate sobre o tema, com profissionais da área de psicologia, ensinando aos alunos as consequências da prática do bullying, além de, instruir os professores sobre a postura que deve ser tomada ao se depararem com alunos que sofram disso, para que assim possam amparar e auxiliar as vítimas. Assim, será possível formar cidadãos que entendem e ajudam uns aos outros.