Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 12/10/2018

Emprego, formação, número de horas trabalhadas, e produtividade. Tais parâmetros podem ser utilizados para comprovar a igualdade salarial entre homens e mulheres. Segmentos feministas hodiernos, procurando discórdia e caos, utilizam de pesquisas baseadas em comparação de médias gerais do que cada gênero recebe, divulgando uma análise superficial e, de certa forma, criminosa. Porém, a luta feminista dos tempos modernos realmente lutou por paridade entre os sexos, devendo ser estudada, assim como deve ser estudado os motivos para uma eventual diferença entre salários. Exceções à regra existem e devem ser investigadas e combatidas, bem como seus agentes, punidos. Primeiramente, faz-se necessário perceber a histórica progressão das conquistas realizadas pelo feminismo e o seu resultado na atualidade. Ao longo da história humana a luta feminista, passando por cima de qualquer empecilho, deu o primeiro passo para a igualde entre os gêneros, visto que mulheres como Nísia Floresta -considerada a primeira feminista sul-americana e lembrada por exigir o direito ao estudo às mulheres- desempenharam importante papel na conquista dos direitos antes negados a qualquer mulher. Mulheres como essa devem ser recordadas como heroínas, ao contrário do feminismo atual que luta por coisas fúteis como o “direito de ser atendida em barbearias” -caso ocorrido em Americana/SP e noticiado pelo G1. É necessário, também, notar que a CF (Constituição Federal) brasileira traz, em suas cláusulas pétreas, a igualdade salarial entre sexos, prevendo punição em caso de desacordo. Apesar da referida cláusula da Constituição ainda há diferença entre remunerações, mas tal disparidade só mostra uma realidade social brasileira: a mulher ao casar e/ou ter filhos, tende a afastar-se do ambiente de trabalho para cuidar da família, o que é natural e aceitável pois toda mãe ama seu filho e faz de tudo por ele. Valendo salientar, ainda, que, se a mulher realmente ganhasse menos, os empresários não contratariam homens, já que um dos princípios do capitalismo é baixar o custo de produção. Fica claro, portanto, que as conquistas quanto à igualde de sexos está bem avançada, principalmente no quesito salarial, mas a luta não acabou, visto que não pode ocorrer a retração do conquistado e para isso o Governo Federal, por meio dos Ministério do Trabalho e da Fazenda, deve promover a fiscalização contínua (considerando o trabalho, tempo de serviço, formação e produtividade), retratando aqueles pontos fora da curva, como o pagamento diferenciado por exclusividade de gênero, punindo seus promovedores com base na CF brasileira. Dessa forma, o progresso igualitário será garantido, pois o poder aquisitivo e a liberdade econômica, de certa maneira, influenciam na posição feminina perante a sociedade.