Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos direito à igualdade e bem-estar social. Conquanto, a desigualdade de gênero impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hordienamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é refletido na superioridade. Diante do exposto, mulheres ganham até 38% menos que homens exercendo a mesma função. Ainda, salientar a objetificação feminina na mídia de entretenimento e subestimando-as em cargos públicos impulsionando uma cultura de machismo e truculência. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Infere-se, portanto que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa forma, urge que o Governo Federal altere a cultura da organização para eliminar esteriótipos de gênero associado com programas de incentivo ao equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Assim, o Brasil poderia superar a desigualdade de gênero existente.