A igualdade sexual, é considerada como um dos pilares essenciais para a concepção de uma sociedade justa, livre de prejulgamentos e discriminação. Durante décadas, as mulheres almejam por uma convivência igualitária, mais humana, conscientes de que são dignas para realizarem suas próprias escolhas sem interferência e rótulos. Porém no Brasil, ainda é evidente a existência de desigualdades em todos os níveis e as mulheres são vítimas constantes de exploração, abuso sexual, violência doméstica e diferenças salariais. Não se pode esquecer do movimento GLBT, que também fazem parte desse preconceito cruel que desagrega nosso corpo social. Muitos direitos já foram conquistados pela união e força das mulheres, mas falta o maior e talvez o mais árduo de todos: o de modificar o pensamento de pessoas que insistem em estereotipar e descrever a mulher como um sexo frágil, inferior e privadas dos mesmos direitos dos homens. Visando reverter esse quadro ou pelo menos amenizá-lo, é fundamental a abordagem do tema dentro das escolas, possibilitando desde cedo a criação de um espaço destinado a debates e a reflexão. Mitos como o de profissões destinadas apenas aos homens, devem ser extintos do pensamento dos jovens e a participação feminina deve ser cada vez mais incentivada e seu desempenho cada vez mais valorizado. Ademais, falar de igualdade de gênero na escola é exercitar a cidadania e possibilitar aos educandos o respeito ao sexo oposto, ao livre arbítrio sexual, profissional e a garantir a longo prazo, um país democrático e inclusivo, onde estudantes aprenderão que é possível sim extinguir diferenças e viver longe da violência e da opressão. Implantemos nos corações das crianças a semente da extinção às desigualdades, para que elas lutem para um futuro onde todos vejam as diferenças entre homens e mulheres apenas como características físicas do corpo. A educação é o caminho a ser seguido e a vitória está logo à frente.