Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 05/10/2018

Promulgada em outubro de 1988, a Constituição Federal brasileira diz no artigo 5º que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. No entanto, atualmente, o tratamento é dissemelhante entre homens e mulheres na vertente social e salarial, configurando a desigualdade de gênero, sendo o desrespeito o maior desafio enfrentado pela figura feminina. Primeiramente, vale salientar que as mulheres são as principais vítimas do machismo enraizado, no Brasil, pois são estereotipadas como o sexo frágil do tecido social, desde os primórdios. Todavia, é errado e totalmente execrável que isso ocorra, dado que as mulheres detém um papel tão significativo quanto os homens nas esferas sociais e profissionais. Outrossim, em virtude desigualdade de gênero, a mulher tem que afirmar e comprovar à sociedade patriarcal, em todo o momento, que é capaz de desenvolver uma função que até o presente instante é majoritariamente masculina e, isso, faz com que o desrespeito seja acentuado, o que é contraditório à Carta Magna, visto que essa prevê a isonomia indistinta de qualquer natureza. Além do mais, não é necessário expor dados estatísticos com a finalidade de comprovar a destoante forma com a qual os homens e as mulheres são tratados diante do contexto trabalhista, posto que é perceptível em todo instante essa realidade, haja vista que aqueles são engrandecidos, salarialmente, ao passo que essas são inferiorizadas, mesmo exercendo semelhantes tarefas. Por conseguinte, o Movimento Feminista, um levante social da camada popular, busca a igualdade de direitos e prerrogativas entre ambos os sexos com o objetivo de amenizar essa problemática. Entretanto, dessa forma, é preciso que o Estado também atenue a disparidade entre os gêneros, nas esferas sociais e salariais, com educação e igualdade. Desse modo, o Ministério da Educação deve, portanto, desenvolver nas escolas palestras ministradas por psicólogos e sociólogos para instruir os alunos a respeitarem as pessoas, por meio de discussão em gincanas e debates em sala de aula acerca da igualdade de direitos e deveres, a fim de minimizar a contradição da isonomia que persiste na sociedade atual. Por fim, o Ministério do Trabalho precisa criar métodos que fiscalizem a homogeneidade salarial nas empresas, por intermédio de programas eletrônicos que averiguem a porcentagem da contribuição salarial sobre os impostos previdenciários, com o intuito de amenizar o destoante tratamento entre os gêneros que a Constituição abomina.