Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os desafios da igualdade de gênero no Brasil

Redação enviada em 04/10/2018

Segundo a Declaração Universal de Direitos Humanos, publicada em 1948, todos os seres nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Conquanto, sabe-se que no Brasil a questão da equidade entre os gêneros enfrenta em seus demais aspectos as adversidades do exercício social de tal prerrogativa. Diante dessa perspectiva cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Em primeira análise, convém pontuar que à problemática da desigualdade entre homens e mulheres se constituiu através da prática social de atribuir estereótipos determinados à cada sexo, de modo que as condições biológicas definidas limitassem à liberdade de cada indivíduo, especialmente quando do gênero feminino, titulado de todas as características inferiores ao sexo oposto, posteriormente tais atribuições foram refletindo negativamente no desenvolver igualitário dentre os gêneros. Uma prova de como o pensamento sociocultural é importante para conduzir um meio está na frase do Sociólogo brasileiro, Betinho: “Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; Muda sim pela sua cultura.” Diante disso, percebe-se que os conceitos empregados por uma população pode beneficia-la ou segrega-la do avanço. Ademais, admite-se frisar que a cultura ideológica da inferioridade feminina limitou-se não somente ao Brasil, tomou também dimensões globais e diante dos inadmissíveis aspectos restritivos ao gênero como o acesso à saúde, segurança, educação, oportunidades econômicas e as participações políticas, milhares de mulheres se movimentaram em marchas, no século xix, em prol da busca pelos direitos que não lhes eram garantidos,e posterior a tal acontecimento começaram a surgir nos cenários sociais, as novas leis que prometiam assegurar o conceito da paridade de gênero em todos os aspectos. Hodiernamente, a evolução do movimento se estagnou e segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF) a desigualdade entre homens e mulheres aumentou em 2017 contrapondo o recuo obtido nos anos de 2006, e no ranking de diminuição da igualdade, o Brasil caiu 11 posições, ficando em 90º lugar. Diante do exposto, verifica-se que a luta por um novo conceito só obterá progresso quando as raízes culturais forem descontruídas pelo ensino do que se foi promulgado. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática de modo que a desigualdade entre os gêneros não seja uma realidade no país. Dessa maneira, o ministério da educação deve promover campanhas e palestras com professores das redes de ensino de nível fundamental e médio, adaptadas as faixas etárias em questão, abordando o carácter histórico da questão de desigualdade entre os gêneros e promovendo o incentivo a paridade entre eles. Além disso, o Governo Federal, apoiado por ONGS, deve promover também a discussão em canais televisivos abertos a temática já promulgada por lei de maneira que a desinformação a respeito do que é um direito assegurado não propague ideologias retrogradas. A partir dessas ações espera-se promover uma mudança nesse cenário de desigualdade perpetuado por anos.